"Nas bochechas a câimbra de uma alegria incompleta. Nada como um sorriso burro e paranóico para não perceber a velocidade terrível da queda."
terça-feira, 28 de junho de 2011
pós-modernidade do Patriarcado
Homofobia e LGBTTTs
É importante notar que estes estudos precisam assumir que os gêmeos foram criados num mesmo ambiente, para que a diferença entre eles não possa ser atribuída aos ambientes em vez de à herança genética.
Os geneticistas calcularam um valor chamado concordância, que nada mais é que a proporção de pares de gêmeos em que a característica se manifesta nos dois em relação a todos os gêmeos estudados em que a característica se manifesta ao menos em um. Em dez estudos de homossexualidade, a média das concordâncias em gêmeos monozigóticos é 50% e nos dizigóticos é 14%, aproximadamente. A diferença é clara e estatisticamente significativa.
Outros estudos mais recentes dão valores diferentes, mas a tendência é: sempre que um gay tem um irmão gêmeo, é mais provável que o irmão gêmeo também seja gay se ele for gêmeo idêntico (monozigótico). Isso também corrobora participação de uma base genética na manifestação da orientação sexual, já que os gêmeos idênticos partilham praticamente 100% de seus genes, enquanto os gêmeos fraternos (dizigóticos) partilham 50% de seus genes como quaisquer outros irmãos. "
In a study of 136 convicted sex offenders, over 80% had been involved in adult long-term heterosexual relationships.
- Simon C--1992, J Interpersonal Violence. 7:211-225
In a seventh study at the Children's Hospital in San Diego, of the 140 boys presenting with sexual abuse, only 4% of the assaults were by homosexuals.
- M Spencer-1986, Pediatrics 78 (1):133-138
In an eighth study, also at a children's hospital, of 269 children evaluated for sexual abuse by known adults, 0.7% of the children were abused by an indentified gay or lesbian adult and 88% were abused by identified heterosexuals. The rest of the children (of a total 352 children sample) were either abused by another child or teenager (21% of the total sample, all of whom were abused by opposite gender children/teens), or by strangers for whom no sexual orientation was known (11.6% of the total sample).
- Jenny C--1994, Pediatrics. 94(1):41-4
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Os Conflitos sociais gerados pela intolerância religiosa
“No relacionamento entre religião e identidade, os componentes ou círculos dentro dos círculos da nossa identidade afirmam quem somos, mas por definição afirmam no mesmo tempo quem não somos! Se a percepção da distinção e diferença estiver vista positiva ou negativamente, depende do contexto em que encontramos ou percebemos a nós mesmos”. (Rábi David Rosen)
Nestes fragmentos retirados do texto: “Religião, Identidade e Paz no Médio Oriente” de Rábi David Rosen é possível perceber a forte relação de identificação com a religião pela qual o indivíduo opta e as diferentes concepções estabelecidas entre elas. Durante todo o desenvolvimento do texto o autor busca responder a uma pergunta fundamental: Porque é que, em muitos contextos de conflito no nosso mundo, religião aparece fazer mais parte do problema do que da solução? E relacioná-la com os fatos que acontecem na atualidade, principalmente no Oriente Médio.
Para quem tiver interesse em obter mais conhecimento sobre esse assunto, acesse o site:
http://www.jcrelations.net/pt/?item=2615
Através deste link você pode ter acesso à leitura completa do texto em questão.
Para reflexão são sugeridos dois vídeos:
1 – Conflitos Religiosos no Oriente Médio
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=2g-sxQY9UEE
2 - O Conflito no Oriente Médio
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=UGMliX43CgI
A partir das ideias expostas nos vídeos, percebe-se que uma das regiões que apresenta com freqüência conflitos políticos, étnicos e principalmente religiosos do pós-guerra é o Oriente Médio. Essa parte do globo terrestre transformou-se em um cenário de impasses, guerras e disputas ideológicas entre os diferentes povos que habitam esses países. Vale ressaltar que os conflitos de maior proporção são os que ocorrem entre árabes e israelenses concretizados por uma guerra civil do Líbano e também entre Irã e Iraque.
“Talvez a tolerância religiosa e principalmente o respeito seriam os primeiros passos para repensar todas essas questões e também evitar mais mortes por causa de diferentes ideologias sagradas”.
1 – Conflitos Religiosos no Oriente Médio
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=2g-sxQY9UEE
2 - O Conflito no Oriente Médio
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=UGMliX43CgI
A partir das ideias expostas nos vídeos, percebe-se que uma das regiões que apresenta com freqüência conflitos políticos, étnicos e principalmente religiosos do pós-guerra é o Oriente Médio. Essa parte do globo terrestre transformou-se em um cenário de impasses, guerras e disputas ideológicas entre os diferentes povos que habitam esses países. Vale ressaltar que os conflitos de maior proporção são os que ocorrem entre árabes e israelenses concretizados por uma guerra civil do Líbano e também entre Irã e Iraque.
“Talvez a tolerância religiosa e principalmente o respeito seriam os primeiros passos para repensar todas essas questões e também evitar mais mortes por causa de diferentes ideologias sagradas”.
domingo, 19 de junho de 2011
O medo de ser feminista e o blacklash
"Nos anos 80, o backlash andou pelos subterrâneos secretos da cultura, circulando pelos corredores da bajulação e do medo. Ao longo do caminho usou vários disfarces: desde a máscara de uma condescendente ironia até a expressão sofrida da "profunda preocupação". Os seus lábios demonstram piedade por qualquer mulher que não se enquadre na moldura, enquanto procura prendê-la na moldura. Professa uma estratégia de cizânia: solteiras contra casadas, mulheres que trabalham fora contra donas-de-casa, classe média contra operárias. Manipula um sistema de punição e recompensa, enaltecendo as mulheres que seguem as suas regras, isolando as que desobedecem. O backlash revende velhos mitos sobre as mulheres fazendo-os passar por fatos novos, ignorando qualquer apelo à razão. Acuado, nega a sua própria existência, levanta um dedo ameaçador contra o feminismo e procura desaparecer nos subterrâneos."
"Culpar o feminismo pela “vida inferior” das mulheres significa não entender nada do movimento feminista, que se propõe oferecer às mulheres um leque maior de experiências. O feminismo continua sendo um conceito bastante simples, apesar das repetidas — e extremamente eficazes — tentativas de pintá-lo com cores sombrias transformarem suas defensoras em verdadeiras gárgulas. Como escreveu Rebecca West ironicamente em 1913: “Eu mesma nunca cheguei a entender direito o que quer dizer feminismo: só sei que as pessoas me chamam de feminista toda vez que expresso sentimentos que me diferenciam de um capacho.”"
"O sentido da palavra “feminista” nada mudou desde que apareceu pela primeira vez numa resenha literária publicada na Athenaeum, em 27 de abril de 1895, descrevendo uma mulher que “tem nela a capacidade de lutar para chegar à sua própria independência.” É a proposta básica feita por Nora, há um século, em Casa de bonecas, de Ibsen, “antes de mais nada, eu sou um ser humano.” É simplesmente o cartaz que uma mocinha segurava em 1970 durante a Greve das Mulheres pela Igualdade: EU NÃO SOU UMA BONECA BARBIE. O feminismo pede que o mundo finalmente reconheça que as mulheres não são elementos decorativos, biscuits preciosos, membros de um “grupo de particular interesse”. Elas são metade (mais da metade, de fato, agora) da população nacional, tão merecedoras de direitos e de oportunidades, tão capazes de participar dos acontecimentos mundiais quanto os homens. O programa feminista é muito simples: pede que as mulheres não sejam forçadas a “escolher” entre justiça pública e felicidade privada. Pede que as mulheres sejam livres para definir a si mesmas — em lugar de terem a sua identidade definida pela cultura e pelos homens que as cercam."
Fonte:
"Backlash: the undeclared war against American women p21 e p22"
Vale lembrar que pequenos grupos realmente se organizam contra o feminismo, e usam o humor para ridicularizar as lutas feministas atualmente.
alguns links interessantes:
sobre um comentário, de uma das organizadoras da marcha das vadias
http://quecazzo.blogspot.com/2011/06/vadia-sim-feminista-nao.html
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Cultura, identidade e preconceito no Brasil
A compreensão deste processo de formação de identidade cultural do nosso povo passa, necessariamente, pelo conhecimento do contexto geográfico, histórico, social e político de fundação do próprio Estado brasileiro.
A pluralidade que caracteriza a cultura brasileira, num primeiro momento, parece incompatível com o fortalecimento de um vínculo identitário, somos um país com diversidade étnica e cultural, que desde a origem se viu em contato com várias formas de discriminação.
Entretanto, a discussão acerca deste processo de sedimentação da identidade uma e homogênea, hoje, nos parece fora de foco. A sociedade pós-moderna, globalizada, dinâmica e com fronteiras flexíveis tem nos confrontado com o que Stuart Hall definiu como “crise de identidade”. Para este autor a “identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia. Ao invés disso, à medida em que os sistemas de significação e representação cultural se multiplicam, somos confrontados por uma multiplicidade desconcertante e cambiante de identidades possíveis, com cada uma das quais poderíamos nos identificar – ao menos temporariamente.”(p. 13 – A identidade cultural na pós-modernidade, 2006).
Ante a variedade de identidades que coexistem é difícil pensarmos a continuidade do processo discriminatório, em especial na sociedade brasileira. O preconceito é inconcebível em qualquer tempo e lugar, mais ainda em uma sociedade plural e miscigenada como a brasileira. Qualquer forma de preconceito nasce da arrogância em pensar o indivíduo, e, em sua extensão, a sociedade como construções únicas. Somos díspares e multifacetados, e por isto devemos disseminar mais tolerância e menos arbitrariedade.
“Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina que produz abundância tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.” (Discurso de “O grande ditador”, de Charles Chaplin)
domingo, 12 de junho de 2011
Midia e o sexismo para crianças
Sexualisação das Crianças
Os vídeos são 2 criticas aos meios de comunicações, que varias vezes afetam a forma como as crianças criam seu conceito de "normal" e acabam fixando suas verdades naquilo que viram nos meios de comunicação
Subdivisões do patriarcado
Dentro do patriarcado existe uma escala de valores e no topo dessa escala existe um ideal, que é um homem ideal, tanto o que as mulheres buscam quanto, o que os homens desejarão ser, ele é o "macho alfa", porem não pode esquecer que ele é um ideal, e esse padrão muda de tempos em tempos, alguns homens chegam perto desse ideal e se tornam privilegiados, porem nunca serão ele completo, e no final sempre haverá uma forma de frustração, porque essa pessoa vai estar em dívida constante com o ideal que ele foi induzido a seguir, ou seja ele tentara ser o "macho alfa" a todo momento, com tudo na vida.
Abaixo do "macho alfa'' existe a "mulher do macho alfa" porem para essa mulher chega a esse nivel ela tem que se enquadra no padrão de beleza,ela pode até ganha vantagens em relação a outros homens e mulheres fazendo com que os outros e ela mesmo pense que está bem, mas na verdade, ela está constantemente lutando para se adequar ao padrão de beleza, muitas vezes destruindo o próprio corpo e mente.
Abaixo dessa categoria , está os homens que estão distante do ideal do "macho alfa", ou por não ter ter características que não se adequada ao padrão de "macho alfa" ou por não conseguir conquista a mulher do topo do padrão de beleza.
Abaixo desses homens estão as mulheres que estão distantes do padrão de beleza, e abaixo delas todo os outros tipos como exemplo os homo-sexuais... ou seja todo o resto que esta longe dos ideais construídos dentro dessa estrutura social.
A sociedade patriarcal pode subdividir as mulheres pela forma do seu corpo, algumas são mais bonitas e outras mais feias, porem essa visão não acontece para os homens, nos homens existe a subdivisão de o quanto mais perto ou mais longe ele esta do padrão "macho alfa".
E por fim existe a visão de mulher puta ou santa, se ela não é puta então ela é santa, e o "macho alfa" busca a santa para casar e a puta para trair.
Claro que esse padrão e altamente repressivo em nossa sociedade, e ele também foi criados com anos e anos de tv e revistas, se fizerem uma busca na internet é possível encontrar milhares de guias de ,como ser mulher e como ser homem, mas isso so prova mais ainda que esses padrões são construção social, o machismo é algo comum e normal na sociedade patriarcal.
Vale apena lembrar que as visões expostas, são ligadas com meu ponto de vista, e a intenção é gerar um debate sobre os problemas e influencias do patriarcado.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Quebrando o Tabu
Foi lançado no dia 3 de junho o documentário "Quebrando o Tabu", projeto do jovem diretor Fernando Grostein Andrade, e traz uma linguagem objetiva e convincente dos problemas sociais e jurídicos que caracterizam a polemicidade da descriminalização das drogas.
O documentário é ancorado na figura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dando, assim, credibilidade ao projeto que visa confrontar com profundidade e, principalmente, com visão racional da realidade, sem abstrações intangíveis.
Portanto é possível realizar o confronto entre a ala extrema conservadora e a ala extrema liberal. Nesse ponto há o encontro entre o documentário e nosso projeto de pesquisa, o confronto de idéias de acordo com classe social, genero, geração e tribos sociais.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Primeiro contato com o preconceito
A história da colonização brasileira teve o primeiro registro de choque de culturas quando do encontro do povo indígena com o colonizador europeu, encontro este marcado pela subjugação e pela face mais cruel do preconceito: o que extermina.
Lévi-Strauss bem definiu este momento de surpresa face ao desconhecido:
“Enquanto os brancos proclamavam que os índios eram animais, os segundos contentavam-se em suspeitar que os primeiros fossem deuses. Em nível idêntico de ignorância, o último procedimento era, com certeza, mais digno de homens.” (excerto extraído de Tristes Tópicos)
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Machismo no premio Nobel
Feminismo X Patriarcado.
Um dos grandes problemas da sociedade é a estrutura patriarcal, estrutura essa que oprime homens e mulheres, forçando eles e elas a seguirem um "sistemas de normas". Segundo Judit Butler, o patriarcado é a divisão de dois gêneros, o masculino e o feminino, ou seja, o jeito de ser mulher ou homem (através da observação da Tatyane:"Butler indicava, assim, que o sexo não é natural, mas é ele também discursivo e cultural como o gênero"),ou seja a atitude masculina ou feminina, o pensamento feminino ou masculino que é o gênero.
O gênero cria o que vemos no corpo, e no patriarcado determina que mulheres devem ser sempre: emocionais e delicadas ou serão "masculinas" e devassas, enquanto que os homens devem ser sempre: viris e firmes.
Porem essas criações do patriarcado não corresponde a realidade, mas são condicionadas na infância(os brinquedos são sexistas, bonecas para meninas e carros para meninos), e isso gera muita infelicidade a quem não correspondem a essas exigências.
O patriarcado não é só o machismo, mas o patriarcado engloba o machismo, junto com muitos outros fatores,como um exemplo de outro fator seria a violência contra as mulheres, como demonstrado nesse estudo: http://revistapraedicatio.inf.br/download/artigo06.pdf
Pelo fato da cultura Patriarcal defender apenas dois sexos, quem sai fora dessa linha pode vir a sofrer atos de violência, discriminação e etc(exemplo os homossexuais).
O padrão de beleza também é provavelmente criação do patriarcado, já que quem mais é beneficiado com esse padrão é o homem(por exemplo:o homem não tem "obrigatoriedade" de passa a cera quente na perna)
É possível até que o patriarcado faça a historia ser vista com o olhar masculino, e os maiores cientistas serem homens.
E tecnicamente não mudaria muita coisa se o machismo sumisse mas a estrutura patriarcal continuasse(já que o grande problema é a própria estrutura patriarcal)
O machismo são discursos e atos que só existem dentro da sociedade patriarcal.
Existe pessoas que colocam o homem(gênero masculino) como um ser "selvagem" por natureza, porem ao apoiarem esta idéia, eles fortalecem a estrutura patriarcal, já que esse discurso apoiá a defesa de estupradores, que falam que estupraram alguém(na grande maioria mulheres), porque ela estava dando bola ou vestida de forma provocante("e ele é um selvagem mesmo vai fazer o que né").
Mas o problema não é que ele é um selvagem, mas é que a estrutura da sociedade é patriarcal e ele cresceu nesse mundo e essas idéias do patriarcado afetaram uma parte da psyque dele.
O Feminismo
Bom para não gerar problemas, vou definir oque é feminismo:
Feminismo é o movimento de cunho social, filosófico e político que tem como objetivo combater o patriarcado.
È possível observar que a definição de feminismo não tem nada haver com a definição de machismo(relembrando "O machismo são discursos e atos que só existem dentro da sociedade patriarcal.") a não ser que uma das coisas que o feminismo combate é o machismo.
Muitas pessoas falam que as feministas querem dominar o mundo, só que se elas querem dominar, não pode ser definidas como feministas(já que a busca do feminismo resulta na igualdade de gêneros).
Outro problema é gente que se sente incomodada com discursos feministas, bom "Se o discurso feminista te incomoda, se você se sente "patrulhado" pelas "feminazis" "mal-comidas", se você mudou seu comportamento por causa disso, então, sim, talvez sem nem saber, talvez contra a sua vontade, vamos encarar os fatos, você é machista." (fonte: http://www.interney.net/blogs/lll/2010/12/17/feminazi/).
O assunto não é você."(fonte:
http://www.interney.net/blogs/lll/2011/01/23/o_assunto_nao_e_voce/).Bibliografia:
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Abaixo Assinado
O caso da Homofobia no Brasil
Você é a favor da criminalização da homofobia?
Qual a sua opinião sobre o Kit anti-homofobia?
Você acha que no Brasil existe preconceito?
E se existe preconceito, ele é em sua maioria demonstrado abertamente ou mascarado?
O caso da Homofobia no Brasil
Um só país, várias culturas.
A dificuldade existente é a de como garantir a igualdade entre todos, sem desrespeitar ou restringir as diferenças dos indivíduos.
Assim sofrem discriminação os indivíduos que estão acima ou abaixo do peso, ou seja, que estão fora do padrão estético; pessoas de etnias diferentes, classes sociais, de outras religiões e crenças, pessoas que possuem outra opção sexual.
Entende-se homofobia como o termo usado para a manifestação de sentimentos como medo, ódio irracional, aversão contra os indivíduos que possuem uma atração afetiva por pessoas do mesmo sexo. Sendo esse sentimento a base para a discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais entre outros. Por vezes a expressão dessa aversão se dá através de atos preconceituosos tais como: a exclusão social do indivíduo, xingamentos através de vocabulário ofensivo, chegando até a casos mais extremos em que esse ódio irracional se manifesta por meio de atos violentos.
Casos de Homofobia na mídia
Essa problemática tem ganhado espaço na mídia em casos de ataques a homossexuais, segue um exemplo:
“Um grupo formado por quatro menores e um jovem de 19 anos, todos de classe alta, agrediu com socos, chutes, pauladas e lâmpadas fluorescentes três pedestres que caminhavam na avenida Paulista. Agressão foi motivada pelo fato de as vítimas serem ou estarem acompanhadas de homossexuais. Na mesma noite, o mesmo grupo teria atacado ainda outros dois jovens também na avenida Paulista”.
Disponível em: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/12/10/veja-a-cronologia-recente-dos-%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20casos-de-%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20homofobia-no-pais.jhtm ; acessado no dia 02/06/2011
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/12/10/veja-a-cronologia-recente-dos-casos-de-homofobia-no-pais.jhtm
Essa repreensão da sociedade faz com que muitas pessoas se oprimam e escondam sua opção sexual com receio de represálias. Essas represálias muitas vezes são realizadas pelos próprios familiares. Obrigando essas pessoas a abrir mão de sua personalidade em função da pressão externa exercida sobre eles.
“A homofobia é como o racismo, o anti-semitismo e outras formas de intolerância na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade e personalidade." - Discurso de 1998 da ativista e líder dos direitos civis Coretta Scott King
Link para a reportagem:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/05/12/evangelicos-barram-votacao-de-projeto-contra-homofobia.jhtm
*Fonte: Uol Noticias, Cotidiano, acessado em 02/06/2011
A polêmica do Kit anti-homofobia
Esse tema tem causado grande polêmica, dividindo opiniões entre a distribuição ou não aos alunos. A questão levantada é acerca do conteúdo do Kit e o modo comse é discutido nos vídeos. Ou argumento é se esse Kit não poderia gerar mais preconceitos com suas exibições.
“Um kit anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC) vem causando polêmica no Congresso. O material que trata de homossexualidade é composto por uma cartilha e três vídeos e deve ser distribuído em turmas do ensino médio de 6 mil escolas. Alguns deputados já demonstram revolta diante o material desde o ano passado”.
(...)
A elaboração do kit é uma das ações do Programa Brasil sem Homofobia, lançado pelo governo federal em 2004. Seu conteúdo foi definido por ONGs a pedido do MEC. Segundo a coordenadora de elaboração do kit, Maria Helena Peres, o kit serve como guia para professores que queiram tratar o assunto com alunos e com a comunidade acadêmica.
“O preconceito parte de todo lugar, inclusive de funcionários, então a ideia é levar a discussão para a sala de aula e para reuniões de pais e mestres”, explica.
O guia do professor é acompanhado por três vídeos que podem ou não ser apresentados ao aluno. “A ideia é que se faça uma discussão a partir dos vídeos, mas a exibição deles fica a critério do professor”, diz.
Para ver a reportagem na integra e assistir aos vídeos acesse:
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/veja-videos-do-kit-anti-homofobia-do-mec_111320/
Este primeiro passo foi elaborado para ser apresentado no estande da professora Andrea Paula em Santo André, que, devido ao não funcionamento do transporte público, corre risco de não ser apresentado.
http://www.4shared.com/document/Trkznnxk/Legalizao_da_maconha_e_seus_co.html
Intolerância Religiosa
Ao analisar todas as exposições dos links que vai desde explicação de definições até mesmo a tentativa de resposta de algumas perguntas frequentes nos meios religiosos; é possível perceber que a religião é uma das áreas de convivência humana que mais apresenta conflitos sociais. Isto porque a maneira com que cada cultura educa a sociedade segundo alguma religião promove a intolerância a partir do momento em que um determinado indivíduo não tem conhecimento necessário sobre as práticas religiosas do outro. A partir disso começa a surgir a falta de entendimento, o julgamento precipitado, a não identificação com a cultura do outro e principalmente a ausência de respeito, o que agrava o problema.
Mídia sobre Intolerância Religiosa